domingo, 5 de julho de 2015

Hino à Alegria (Beethoven), o espírito da construção europeia


A expansão das comunidades chinesas pelo mundo e as consequências na política externa de Pequim

Via "The Official Blog of Amb. David H. Shinn", um interessante artigo designado por "How Chinese Nationals Abroad Are Transforming Beijing's Foreign Policy" da autoria de Jonas Parello-Plesner e de Mathieu Duchatel, publicado na revista "Business Spectator", sobre a expansão das comunidades chineses pelo mundo e os seus efeitos na política externa de Pequim. Ou seja, para além da forte presença de empresas e de turistas chineses em todos os Continentes, estima-se que actualmente existam 5 milhões chineses a viver no exterior, incluindo 2 milhões em África. Esta situação está a obrigar as autoridades chinesas a reverem alguns dos seus conceitos fundamentais de política externa, passando agora a ser dado particular enfâse à "protecção dos seus nacionais no exterior", que passou a constituir uma prioridade do Partido Comunista chinês instituída no seu 18º Congresso, em 2012, e a considerarem os seus interesses no exterior como uma prioridade na política de segurança nacional. Em síntese, a recente expansão global dos interesses comerciais e económicos chineses  e o surgimento da China como um actor político, económico e militar cada vez mais preponderante, está a obrigar a significativas alterações e reajustamentos no posicionamento internacional deste país, obrigando, em alguns casos, e face a determinadas situações de risco ou de conflitos internacionais, ao estabelecimento de estratégias de intervenção para protecção dos seu nacionais que vivem no estrangeiro.