terça-feira, 23 de julho de 2013

"Futre e os chineses" - FC Barcelona abre representação comercial em Hong Kong





A intervenção do ex-futebolista Paulo Futre sobre o potencial económico do mercado chinês para a sustentabilidade comercial e financeira do Sporting Clube de Portugal mereceu, em tempos, um amplo destaque na opinião pública portuguesa (ver vídeo acima). Nesta linha de "argumentação", a imprensa espanhola de hoje dá conta da próxima abertura de uma representação comercial do FC Barcelona em Hong Kong com o objectivo de mobilizar/angariar patrocinadores e publicidade e de desenvolver as propostas de negócios "on line" do clube catalão na China. Neste sentido, como é que os principais clubes de futebol portugueses tencionam tratar as potencialidades de negócio oferecidas pelo mercado chinês?

domingo, 21 de julho de 2013

2013 - Um ano marcante para os Países Bálticos


O ano de 2013 vai ser um ano marcante para os três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) que aderiram, em 2004, à União Europeia. Desde 1 de Julho de 2013,  a Lituânia passou a ser o primeiro país báltico a assegurar a presidência rotativa da União Europeia e, em 2013,  foi também formulado o convite para a Letónia passar a integrar, a partir de 1 de Janeiro de 2014, a Zona Euro, juntando-se, assim, à Estónia na partilha da moeda única europeia. Em face desta diversidade de desafios que irão afectar a situação económica e politica destes países nos próximos anos, o "think tank" francês "Notre Europe/Institut Jacques Delors", dirigido actualmente pelo ex-ministro e ex-comissário europeu António Vitorino, decidiu realizar um interessante estudo sobre esta realidade, designado por "Les États baltes dans l'UE: passé, présent et futur" , da autoria de Agnia Grigas, Andres Kasekamp, Kristina Maslauskaite, Liva Zorgenfreija e Jerzy Buzek, e que pode ver aqui.
 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Banco Africano de Desenvolvimento vai voltar a Abidjan (Costa do Marfim)



 
Na sequência de uma decisão do Conselho de Governadores do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) tomada na última Assembleia Anual, realizada entre os dias 27 e 31 de Maio de 2013, em Marrakech (Marrocos), esta entidade multilateral de financiamento vai voltar a localizar a sua sede em Abidjan (na foto), Costa do Marfim. A mudança de Abdijan para Tunis ocorreu no ano de 2003, na sequência da eclosão da guerra civil na Costa do Marfim. De acordo com a referida decisão, o início da deslocalização dos cerca de 1500 funcionários do BAD vai ter lugar em finais do corrente ano, esperando-se que este processo fique concluído até Novembro de 2014, altura em que esta instituição irá comemorar o seu 50º aniversário. Esta mudança está a ser preparada com bastante atenção pela administração do BAD -  por exemplo, esta realizou há dias uma sessão de informação/formação para as empresas da Costa do Marfim sobre o tema “Comment devenir fournisseur de la BAD ?”- pois as mudanças irão ser grandes, mas em sentidos opostos, para Tunis e para Abidjan. Abidjan vai voltar a ocupar o lugar de importante plataforma económica e financeira africana, sendo esta decisão um sinal claro de confiança e de apoio às autoridades marfinenses, enquanto a saída de Tunis surge num momento particularmente difícil da vida politica e económica tunisina.

Face à relevância do BAD no apoio financeiro ao desenvolvimento de países africanos, de que  têm beneficiado algumas empresas portuguesas, esta deslocalização para Abidjan pode levar à necessidade de algumas alterações na estrutura da diplomacia económica portuguesa na África Subsaariana, e nomeadamente na Costa do Marfim onde não existe, actualmente, nenhuma  representação diplomática nacional.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Marcas globais e multinacionais de economias emergentes: "Never give up, no matter what"




Via The Economist: "Fortune magazine’s 2012 list of the largest 500 companies by sales revenue included 73 Chinese firms, more than from any other country except the United States, with 132. Yet Interbrand’s 2012 list of the 100 “best global brands” included not one Chinese firm".  Este é um facto relevante, mas que com certeza  irá mudar rapidamente, pois de acordo com a mesma revista  "developing-country firms are swiftly learning the art of branding. A few emerging-market brands have already gone global: it is hard to watch a football match in Europe without having “Emirates” burned onto your retina. More are on the way: Haier of China (white goods), Concha y Toro of Chile (wine), and Natura of Brazil (beauty products). Westerners feeling besieged by the rise of the developing world comfort themselves with the thought that they still hold the high ground of premium-priced branded goods. But they should be in no doubt that emerging-market contenders are mounting their warhorses and readying their battering-rams". A seguir, pois as estas novas multinacionais "Never give up, no matter what"!

Ainda sobre a adesão da Croácia à União Europeia



Desde 1 de Julho, a Croácia é o 28º membro da União Europeia. Neste âmbito, o Eurostat publicou um estudo comparativo sobre os principais indicadores económicos e sociais da Croácia e da União Europeia(UE), que pode ver aqui, e dos quais se destacam os seguintes dados:

                        - A Croácia tem uma população de 4,4 milhões de habitantes (UE27 - 502 milhões de habitantes) com uma esperança média de vida e uma taxa de fertilidade sensivelmente inferiores à média da UE27.
                        - Um PIB per capita que representa 61% da média comunitária (UE27-100).
                        - O sector agrícola emprega cerca 11% da população activa.
                        - 60% das exportações croatas destinam-se à União Europeia.

Também o Institut Delors/Notre Europe, fez uma análise deste último alargamento da UE defendendo, todavia, alguns ajustamentos nas politicas de alargamento que constituem, actualmente, um dos principais pilares da dimensão externa da UE (pode ver aqui).

Para as empresas portuguesas, e depois da entrada da Eslovénia na UE, em 2004, abre-se um espaço de novas oportunidades de negócios que deverá também incluir outras repúblicas da ex-Jugoslávia, como a Sérvia, Montenegro, Macedónia e Bósnia e Herzegovina, algumas delas em adiantadas negociações de adesão à UE.