domingo, 31 de janeiro de 2010

Leituras: " What do Russians think about Transition?'"

Intervenção realizada por Irina Denisova (CEFIR), Markus Eller (OeNB) e Ekaterina Zhuravskaya (CEFIR, NES), sobre o tema "What do Russians think about Transition?", num workshop organizado pelo The Vienna Institute for International Economic Studies.

Leituras: "Avatars in the Workplace"

Avatars no local de trabalho: da ficção à realidade? Veja aqui uma reflexão sobre este assunto num dos blogues da Harvard Business Review.

Leituras: "Cultural Diplomacy (Winter'2010) - USC Center on Public Diplomacy"

Numa altura de mudanças na Presidência do Instituto Camões, agora liderado por Ana Paula Laborinho, o Center on Public Diplomacy da University of Southern California (E.U.A.) dedica a edição de Inverno da sua revista ao tema da "diplomacia cultural". A ver aqui.

Leituras: "Secteur privé et développement (Nº 4)"

A revista "Secteur Privé et Développement", propriedade da Proparco ("braço financeiro" da Agência Francesa para Desenvolvimento), acaba de lançar um número dedicado ao impacto económico e social da utilização do telefone móvel em países em vias de desenvolvimento. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Conselho para a Promoção da Internacionalização

Foi hoje publicada em Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros n.º 3/2010. D.R. n.º 12, Série I que define as competências e a composição do Conselho para a Promoção da Internacionalização.

"Forum des Innovations Financières pour Le Développement", Paris, 04 e 05 de Março de 2010

Nos próximos dias 04 e 05 de Março de 2010, vai ter lugar, em Paris, o "Forum des Innovations Financières pour Le Développement", numa organização conjunta da Agence Française de Développement, World Bank e Bill&Melinda Gates Foundation.
Na apresentação desta importante Conferência pode ler-se que " ...vise à mettre en lumière et promouvoir de nouvelles idées de mécanismes financiers contribuant à mieux répondre aux défis du développement au niveau global, régional ou local. L’objectif général est d’aboutir à des projets réussis ayant des perspectives d’extension à grande échelle. Il réunira des praticiens du développement, des donateurs, des philanthropes, des entrepreneurs sociaux, des intellectuels, des représentants de nombreux établissements financiers et des décideurs pour échanger leurs expériences et leurs idées en matière d'innovations financières pour le développement."
No âmbito deste evento merece também especial referência o concurso Fininnov 2010 que irá premiar um conjunto de projectos inovadores na área do financiamento ao desenvolvimento. Veja aqui a lista dos 20 projectos finalistas.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Governo polaco prossegue politica de privatizações

Depois da grande vaga de privatizações verificada no ínicio dos anos 90 do século passado, o governo polaco anuncia agora um novo pacote de empresas a privatizar. Em alguns casos, tratam-se de excelentes oportunidades de negócio para as empresas nacionais interessados no mercado polaco. Veja aqui mais informações sobre este assunto.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Iberdrola Renovables e BERD fazem parceria na área das energias renováveis na Europa Central e Oriental

De acordo com a imprensa espanhola, a Iberdrola Renovables e o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) chegaram acordo para o desenvolvimento de projectos conjuntos na área das energias renováveis nos Países da Europa Central e Oriental (PECO). No âmbito deste entendimento, o BERD vão tomar participações minoritárias (cerca de 25%) no capital da filial polaca e da filial húngara da Iberdrola Renovables. Para a tomada das posições nestas duas empresas o BERD vai despender cerca de 125 milhões de euros. Uma parceria muito interessante que apenas vem confirmar as chamadas de atenção sobre o potencial de intervenção do BERD em projectos empresariais nos PECO e na Ásia que têm vindo a ser feitas por João Cravinho, administrador que representa Portugal nesta entidade multilateral de financiamento.
 

Leituras: "A National Study of Confidence in Leadership/Leadership National Index’2009”

O Center for Public Leadership da Harvard Kennedy School publicou recentemente um trabalho designado por “A National Study of Confidence in Leadership/Leadership National Index’2009”, onde surgem um conjunto de interessantes dados sobre a avaliação que os americanos fazem das suas lideranças:

“Survey after survey shows Americans, in general, to be among the world’s most optimistic people. Yet from the inception of the Center for Public Leadership’s National Leadership Index in 2005 through last year, Americans’ confidence in their leaders marched steadily downward. But even at the bottom of the trough, in 2008, the National Leadership Index findings revealed one glint of optimism: 39% of Americans—a plurality—believed things would be better after the 2008 election. And indeed, this year a resounding 87% of Americans professed confidence that with the right leaders, the nation’s problems can be solved.
This year’s findings suggest that Americans are entertaining the possibility that in some sectors better leadership may be emerging. For the first time in five years, Americans’ overall confidence in their leaders has risen. What’s more, the number of Americans who believe that their leaders “are effective and do a good job” has also increased, from 25% last year to 41% this year.
In part, this modest increase in confidence reflects greater confidence in the executive branch. But that is not the whole story. Americans’ confidence in military leadership, always strong, increased further this year. And for the first time since this survey began, Americans’ confidence in the business sector has also grown modestly, after a sharp decline last year. Not surprisingly, however, confidence in the leadership of Wall Street has sunk to a new low, ranking lowest of all sectors surveyed.
Clearly, these trends—continued faith in leadership’s potential, continued confidence in some sectors, and a clear rejection of leadership in other sectors—show that Americans have specific expectations their leaders must meet to win their trust. What sets this year’s National Leadership Index apart is that, for the first time, to better understand what drives Americans’ confidence in leadership, it delves into those expectations. For example, the findings show that trust in what leaders say and competence head the list of qualities that correlate with feelings of confidence in leaders. Almost as important are the perceptions that a leader is working for the greater good, shares your values, is in touch, and gets good results.”

Comissão Europeia apoia promoção de vinho em mercados extra-comunitários

Estão abertas as candidaturas para a apresentação de projectos no âmbito da medida de Apoio à Promoção de Vinho em Mercados de Terceiros Países (fora da União Europeia). Entre os mercados prioritários elegidos para a realização das acções de promoção, contam-se os EUA, Canadá, Brasil, Angola, Suiça, China (incluindo regiões administrativas especiais, Japão, Rússia e México e Nova Zelândia, nestes dois últimos países apenas para acções respeitantes a vinhos com a denominação de origem "Porto". Os apoios comunitários para estas iniciativas podem atingir cerca de 50% das despesas elegíveis e as candidaturas deverão ser apresentadas junto do Instituto da Vinha e do Vinho.  Tratam-de de um conjunto de apoios que, desde que utilizados pelas empresas nacionais, podem contribuir para um reforço das quotas de mercado dos vinhos portugueses em países com elevado potencial de consumo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

PME’s espanholas apostam na realização de investimentos no mercado do Reino Unido

Numa altura de forte contracção económica e de necessidade de diversificação de mercados, o Reino Unido está a constituir um dos mercados da aposta para a internacionalização das PME’s espanholas. As empresas estão a aproveitar a baixa cotação da moeda britânica, o elevado poder de compra do consumidor, a redução de preços no sector imobiliário e o facto de Londres ser considerada, em alguns sectores, uma “montra mundial” para efectuarem investimentos neste mercado, sobretudo na área comercial. Assim, marcas a Tous, Neck&Neck, Worlwide Retail, Watergun, Actualize, Pasaje del Terror e Desigual estão a instalar-se no Reino Unido, e nomeadamente em Londres, abrindo lojas nas principais zonas comerciais e consolidando a presença empresarial espanhola, iniciada, em meados de 2004, por grandes grupos económicos como o Santander, Telefónica, Ferrovial, FCC e Iberdrola (veja aqui a noticia hoje publicada sobre o interesse do Santander em reforçar a aposta neste mercado).
No caso de Portugal, estarão as PME’s nacionais a acompanhar esta tendência e a identificar as oportunidades que estão actualmente a surgir no mercado britânico?

sábado, 9 de janeiro de 2010

ISCTE-IUL com nova equipa reitoral

Desde 01 de Janeiro de 2010, o ISCTE-IUL tem um nova equipa reitoral que é composta pelos seguintes professores:

Reitor
Prof. Doutor Luis Antero Reto

Vice – Reitores
Prof. Doutor António Caetano: Avaliação e Desenvolvimento Institucional
Prof. Doutor António Firmino da Costa: Investigação
Prof. Doutor Carlos Sá da Costa: Sistemas de Informação

Pró-Reitores
Prof. Doutor José Paulo Esperança: Relações Internacionais
Prof. Doutor Rui Pena Pires: Inovação Curricular

Por sua vez, o Conselho de Gestão entrará em funções depois de nomeado pelo Conselho de Curadores, o que deverá acontecer até ao final de Janeiro.




terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"Rebranding Russia from Communism to Cool"

A questão da imagem da Rússia no exterior começa a suscitar algum interesse e debate interno, conforme se pode constatar neste artigo do jornal "The Moscow Times". Os autores do referido artigo, Andrej Krickovic e Steven Weber realizaram um estudo sobre a imagem de alguns países, e as palavras que lhes surgem mais associadas, junto de estudantes universitários da Universidade da California, em Berkeley. No caso da Rússia, os estudantes americanos têm uma percepção geral negativa, associando este país a palavras como "comunismo " (28%), "frio" (13%), "vodka" (7%) e "corrupção" (7%).
Por isso, nos EUA, e parece-nos que também na Europa, existe um ardúo, mas interessante, trabalho a ser desenvolvido pelas autoridades e agentes económicos russos na inversão desta "imagem global" que, na opinião dos referidos investigadores, deverá tentar potenciar algumas dimensões e pontos fortes subjacentes a este país como a sua diversidade étnica, resiliência e potencialidades ambientais.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Portugal em África: a necessidade de uma renovada aposta económica

Vamos começar o ano com um post sobre África, e nomeadamente sobre relacionamento económico da União Europeia com este Continente, tendo por base um excelente trabalho realizado conjuntamente pelos organismos de estatísticas da União Europeia (EUROSTAT) e da União Africana que marca o inicio da cooperação entre estas duas entidades.
De acordo com o referido trabalho, a partir de 2004, verificou-se um claro crescimento do comércio externo da União Europeia (EU) com África, tendo as importações da UE um valor superior às exportações para a referida área geográfica.
Em 2008, as exportações dos países da UE27 para África atingiram um valor de 120 mil milhões de euros, enquanto as importações alcançaram 158 mil milhões de euros. Nesse ano, a Líbia foi o primeiro fornecedor e a África do Sul o primeiro cliente africano da UE, enquanto Angola foi o 8º fornecedor e cliente dos países da EU27.
Os 10 principais parceiros comerciais do Continente Africano na UE27, em 2008, foram os seguintes países:

Principais fornecedores (valores em milhões de euros)
1º França – 25 322
2º Alemanha – 19 421
3º Itália – 17 981
4º Espanha – 11 022
5º Reino Unido – 10 594
6º Holanda – 10 070
7º Bélgica – 7 576
8º Suécia – 3 691
9º Portugal – 3 626
10º Áustria – 1 571

Principais clientes (valores em milhões de euros)
1º Itália – 38 271
2º França – 26 237
3º Espanha – 26 194
4º Alemanha – 18 676
5º Reino Unido – 14 210
6º Holanda – 13 504
7º Bélgica – 7 547
8º Portugal - 4 964
9º Grécia - 2 653
10º Áustria – 1 715


Por sua vez, os países que mais investiram no Continente Africano, em 2007, foram o Reino Unido (39% do total), França (22%), Alemanha (11%) e Espanha (5%), tendo os países da UE27 investido no total cerca de 17 615 milhões de euros (3,6% do IDE realizado extra-UE27).
A posição de Portugal, enquanto parceiro comercial do Continente Africano, é relevante (9º fornecedor e 8º cliente), apesar de uma mais desagregada destes dados nos levar a constatar a grande concentração das nossas relações comerciais, e nomeadamente das exportações, num número reduzido de países, com grande destaque para Angola. Por isso, tendo presente este facto e actual conjuntura internacional caracterizada por um renovado interesse no Continente Africano por parte dos países desenvolvidos e de países emergentes como a China, Brasil, Índia e das monarquias do Golfo, importa perceber qual vai ser o papel de Portugal, e das empresas portuguesas, neste novo enquadramento geo-estratégico.
Este novo cenário vem colocar-nos um conjunto de grandes desafios e interrogações para as quais devemos ter respostas inovadoras, rápidas e eficazes. Neste sentido, deixamos aqui um conjunto de questões que poderão servir para uma reflexão sobre os caminhos e as opções que se colocam aos agentes económicos portugueses em África, a saber: Que estratégias de promoção económica e comercial deverão ser adoptadas para se tirar o melhor partido deste novo cenário macroeconómico? De que modo os projectos empresariais podem também contribuir para combater a pobreza e melhorar as condições de vida das populações africanas? Como é que poderemos reforçar as sinergias entre as nossas politicas de cooperação/ajuda ao desenvolvimento e de apoio à internacionalização? Que condições e instrumentos deverão ser melhorados e/ou criados para facilitar a intervenção dos agentes económicos portugueses neste mercados? Onde e que meios deveremos ter no terreno para apoiar os empresários nacionais? Como é que podemos tirar melhor partido dos fundos e instrumentos financeiros existentes junto das várias entidades de financiamento multilaterais? Que tipo de parcerias podem ser criadas entre os agentes económicos dos países lusófonos para intervenção em terceiros mercados do Continente Africano?
Por último, não podíamos deixar de sublinhar que nesta reflexão, e pela sua preponderância estratégica para a economia portuguesa, as relações económicas e comerciais com Angola deverão merecer uma atenção muito especial!